Redução dos impactos ambientais relacionados aos produtos, economia financeira e melhoria das condições de trabalho faz parte das prioridades da Sanofi.
Um dos maiores grupos farmacêuticos do mundo, a Sanofi tem a filial brasileira como a sua maior operação nos mercados emergentes. O programa de investimentos é consistente, e abrange diversas áreas, visando intercâmbio tecnológico e suporte científico, ampliação e melhoria de suas instalações industriais, sem falar na capacitação de seus recursos humanos.
A busca permanente pela redução dos impactos ambientais relacionados aos produtos e atividades faz parte da agenda ambiental corporativa da companhia. “Possuímos em nossa unidade industrial localizada em Suzano/SP um programa permanente de sustentabilidade ambiental que inclui projetos diversos com foco em redução do consumo de água, energia e materiais, redução das emissões de gases de efeito estufa e redução de resíduos sólidos em geral, além da busca por materiais alternativos”, explica Luciana Pereira, coordenadora de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Sanofi.
Um desses projetos diz respeito à modernização do processo de set up (troca de lote), em que se buscou o aumento de produtividade e redução de impactos ambientais. Após analisar seus processos, a empresa detectou que os operadores desprendiam mais esforços do que o necessário para obter o resultado exigido nas áreas de produção. A solução foi estudar junto com a parceira RL Higiene uma forma de aumentar a produtividade, a motivação e a saúde dos operadores de limpeza e a economia do processo.
Quando foram levantados os gastos atuais, a Sanofi viu a oportunidade de economizar na aquisição dos equipamentos propostos pela RL. Alguns testes foram realizados e assim se confirmaram todas as expectativas: redução de 40% no tempo da operação de limpeza, consumo 80% menor em produtos químicos, economia com 90% de redução de água e melhoria das condições de trabalho dos operadores de limpeza, por proporcionar uma melhor ergonomia na realização do trabalho.
Outro grande desafio enfrentado pela área de Luciana Pereira é o consumo de energia elétrica pelos sistemas de ar condicionado, que são responsáveis por aproximadamente 65% de toda a energia consumida naquela unidade industrial.
“Não dá para simplesmente desligá-los, já que são essenciais em áreas onde produzimos e embalamos os medicamentos. Nestes casos, a saída é repensar os processos, melhorar a automação e, onde necessário e viável, substituir equipamentos. Com diversas iniciativas nesta linha, nosso consumo específico de energia elétrica (em kWh/ unidade produzida) caiu 40% nos últimos cinco anos”, conta ela.
Na outra ponta, iniciativas simples também foram consideradas, como: redução significativa de compra de blocos de anotação nos escritórios com a criação de um fluxo de coleta de papel rascunho (já impresso, mas com o verso em branco); e a configuração das impressoras para imprimir frente e verso e no modo rascunho, reduzindo o consumo de papel e de tinta.
A empresa adotou ainda o papel feito de bagaço de cana, eliminando o papel virgem. No campo da compostagem, há a separação do material orgânico pelo pessoal que prepara as refeições no restaurante da fábrica. “Adquirimos e instalamos algumas composteiras que convertem esses resíduos em húmus de minhoca, que será utilizado na manutenção dos jardins. Fantástico!”, comemora a coordenadora.
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