Originalmente publicado no site da Revista Infra.
Aconteceu na última quinta-feira (4/10) mais um encontro do GRUPAS – Grupo de Gestores de Facilities, desta vez em parceria com a RL Higiene. O evento reuniu cerca de 100 profissionais no recém-inaugurado Spaces Berrini, do Grupo Regus, e teve como tema “A Sustentabilidade Empresarial e o Consumo Consciente”. Os palestrantes foram o anfitrião Tiago Alves, CEO da Regus Brasil, e Helio Mattar, fundador do Instituto Akatu, que tiveram a oportunidade de abordar como as novas oportunidades de negócios devem estar alinhadas às demandas do meio ambiente.
Segundo Alves, cada vez mais o mercado está trazendo como realidade a busca por práticas sustentáveis, e para transformar um ambiente de trabalho compartilhado em um modelo eco-friendly, a revolução da tecnologia favoreceu muito na virtualização de várias funções e produtos.
“Hoje, há uma redução do consumo de papel, tendo em vista que as pessoas podem armazenar os seus documentos na nuvem. Diminuiu também o consumo de eletroeletrônicos para executar atividades que agora podem ser desempenhadas pelo celular”, exemplificou o executivo.
Inclusive, algumas práticas sustentáveis básicas, segundo Alves, já viraram condição indispensável na concepção dos espaços, como o uso de lâmpadas LED, redução e reuso de água, suporte administrativo, recepção, telefonista, pool de impressão – tudo feito de forma compartilhada nos escritórios da Regus. “O que é preciso, todavia, é gerenciar conflitos, para que o usuário saiba o que ele ganha em troca quando o assunto é sustentabilidade”.
Fundador do Instituto Akatu, Helio Mattar acredita que é preciso ir além dessa mudança tecnológica para suprir as necessidades do meio ambiente. Como alternativas, ele citou a necessidade de alterar as políticas públicas, estabelecendo preços maiores para produtos insustentáveis; transformar a consciência dos consumidores; desenvolver produtos e serviços praticamente novos; além de criar uma outra forma de organizar a sociedade.
Segundo ele, cada vez que o uso de energia elétrica é acionado, o acionamento das termoelétricas acontece de forma maior ou menor, contribuindo para o aquecimento climático, fator que causa mudanças extremas de temperatura e de clima.
Além disso, o problema da sustentabilidade não é só ambiental, mas é principalmente um problema social, e com a robotização esse problema será exponencial. Uma das saídas para as empresas, de acordo com o palestrante, aponta para a contratação de mais pessoas, e não para a uma redução do quadro de colaboradores. E como a área de FM é intensiva em mão de obra, o desafio será responder a essa demanda.
“O que a gente quer não é deixar de consumir, mas consumir melhor, de forma consciente. Sustentabilidade é a preocupação com o outro. Temos uma sociedade em que as pessoas consomem o que não precisam, gastam aquilo que elas não têm, para impressionar pessoas que elas não gostam. É preciso consumir de forma que proporcione o bem-estar hoje e no futuro”, concluiu Mattar.
No final do encontro, o grupo pôde conhecer as novas instalações da Spaces no edifício.
A limpeza evoluiu junto com a Sustentabilidade Empresarial
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